CIVILIZAÇÃO: EXISTE ALGO NO AR April 6, 2014
Algo mudou no século XXI.
A situação é a grave. As pessoas fingem que não existem novas doenças. Acreditam que o número de suicídios não cresce no mundo (principalmente entre os jovens). Não percebem que qualquer coisa serve para explodir uma violência coletiva irracional.
Muitas pessoas não percebem os sintomas nelas mesmas. Acreditam que falta de apetite, a insônia e o desinteresse sexual seriam características da natureza humana. No entanto, isso não é verdade.
Ao optar por criar uma “civilização racional”, os homens traíram a própria natureza e os seus instintos. Eles criaram outra coisa – a condição humana – com normas diferentes que mudam de acordo com as épocas e que, no fundo, servem para uma minoria controlar uma maioria sem o uso da violência.
Não realizar os instintos significa criar doenças e sofrimentos. É o que acontece hoje. É o que as pessoas geralmente tentam esconder atrás de uma máscara de “normalidade”.
De uma maneira ou de outra, no século XXI, todos estão, internamente, aos pedaços. Tomam mais remédios, fazem mais terapias, vão mais aos templos religiosos, mas negam-se a ver a própria crise. Acreditam que tudo se resumiria a ponta do “iceberg”, ou seja, que o motivo do mal-estar seria a solidão, o desemprego, a velhice, o medo do futuro, a fuga do passado, a incompetência do Estado ou qualquer outro pretexto.
Fugir e fingir não resolvem os dilemas atuais. O sono não vem. Existe uma falta de interesse pelas coisas do mundo. As dores permanecem e não aparecem nos exames médicos. Algo está errado.
Mas não foi sempre assim? Não. As condições de sobrevivência e de felicidade oferecidas, atualmente, para a maioria, de fato, não são as mesmas do século passado (por exemplo).
Na rua, em casa, numa viagem, sempre parece que alguma coisa está por acontecer. Existe algo no ar. E não cheira bem.
Algo mudou no século XXI.
A situação é a grave. As pessoas fingem que não existem novas doenças. Acreditam que o número de suicídios não cresce no mundo (principalmente entre os jovens). Não percebem que qualquer coisa serve para explodir uma violência coletiva irracional.
Muitas pessoas não percebem os sintomas nelas mesmas. Acreditam que falta de apetite, a insônia e o desinteresse sexual seriam características da natureza humana. No entanto, isso não é verdade.
Ao optar por criar uma “civilização racional”, os homens traíram a própria natureza e os seus instintos. Eles criaram outra coisa – a condição humana – com normas diferentes que mudam de acordo com as épocas e que, no fundo, servem para uma minoria controlar uma maioria sem o uso da violência.
Não realizar os instintos significa criar doenças e sofrimentos. É o que acontece hoje. É o que as pessoas geralmente tentam esconder atrás de uma máscara de “normalidade”.
De uma maneira ou de outra, no século XXI, todos estão, internamente, aos pedaços. Tomam mais remédios, fazem mais terapias, vão mais aos templos religiosos, mas negam-se a ver a própria crise. Acreditam que tudo se resumiria a ponta do “iceberg”, ou seja, que o motivo do mal-estar seria a solidão, o desemprego, a velhice, o medo do futuro, a fuga do passado, a incompetência do Estado ou qualquer outro pretexto.
Fugir e fingir não resolvem os dilemas atuais. O sono não vem. Existe uma falta de interesse pelas coisas do mundo. As dores permanecem e não aparecem nos exames médicos. Algo está errado.
Mas não foi sempre assim? Não. As condições de sobrevivência e de felicidade oferecidas, atualmente, para a maioria, de fato, não são as mesmas do século passado (por exemplo).
Na rua, em casa, numa viagem, sempre parece que alguma coisa está por acontecer. Existe algo no ar. E não cheira bem.