PAGAR FACULDADE E FICAR DESEMPREGADO? (2011) September 14, 2011
Existe um dilema na atualidade: pagar caro para fazer uma faculdade e depois ganhar um salário baixo ou ficar desempregado?
Lembra a fala de Don Tapscott (citada em outro artigo):
“Os jovens de hoje cresceram ouvindo que se estudassem com dedicação e não se metessem em problemas teriam uma vida confortável na idade adulta. Mentimos para eles. Chegaram ao mercado de trabalho e não há emprego.” (Veja (13/04/2011, p. 23)
No Brasil, a situação ainda é mais complicada, afinal, após a estabilidade da economia em 1994 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1996, houve a expansão do ensino superior nas universidades particulares, que hoje respondem por 70% do mercado do país. O problema é a qualidade. Numa nota até cinco, 40 % dessas faculdades ficaram com 1 ou 2. O resultado prático é a formação de um profissional que não está adequado para o mercado.
Essas universidades demitiram em massa mestres e doutores. Não se preocupam com pesquisa e extensão. A conseqüência está aí. O desenvolvimento econômico exige profissionais que as universidades não podem oferecer. E o governo? Oficialmente, diz que fiscaliza. Na prática, as regras do Ministério da Educação não são respeitadas pelos donos de faculdades.
Existe gente que ainda defende uma política mais flexível quanto ao ensino superior, o que só pioraria a situação. Em especial no governo Lula, o elogio da ignorância e o desprezo pelos pesquisadores complicaram o que já era ruim. Neste contexto, os empresários reclamam que não encontram profissionais qualificados, ou seja, existem profissionais, mas que não são qualificados o suficiente para atender o mercado.
A administração Lula acreditava que seria possível crescer economicamente sem levar em consideração a qualidade do ensino superior. O resultado está aí. Além de depender da tecnologia estrangeira, agora querem importar trabalhadores qualificados de outros países. Ainda assim, o governo anterior ainda dizia que o Brasil seria uma potência mundial. O discurso foi um e a realidade do país, na atualidade, tornou-se outra.
Existe um dilema na atualidade: pagar caro para fazer uma faculdade e depois ganhar um salário baixo ou ficar desempregado?
Lembra a fala de Don Tapscott (citada em outro artigo):
“Os jovens de hoje cresceram ouvindo que se estudassem com dedicação e não se metessem em problemas teriam uma vida confortável na idade adulta. Mentimos para eles. Chegaram ao mercado de trabalho e não há emprego.” (Veja (13/04/2011, p. 23)
No Brasil, a situação ainda é mais complicada, afinal, após a estabilidade da economia em 1994 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1996, houve a expansão do ensino superior nas universidades particulares, que hoje respondem por 70% do mercado do país. O problema é a qualidade. Numa nota até cinco, 40 % dessas faculdades ficaram com 1 ou 2. O resultado prático é a formação de um profissional que não está adequado para o mercado.
Essas universidades demitiram em massa mestres e doutores. Não se preocupam com pesquisa e extensão. A conseqüência está aí. O desenvolvimento econômico exige profissionais que as universidades não podem oferecer. E o governo? Oficialmente, diz que fiscaliza. Na prática, as regras do Ministério da Educação não são respeitadas pelos donos de faculdades.
Existe gente que ainda defende uma política mais flexível quanto ao ensino superior, o que só pioraria a situação. Em especial no governo Lula, o elogio da ignorância e o desprezo pelos pesquisadores complicaram o que já era ruim. Neste contexto, os empresários reclamam que não encontram profissionais qualificados, ou seja, existem profissionais, mas que não são qualificados o suficiente para atender o mercado.
A administração Lula acreditava que seria possível crescer economicamente sem levar em consideração a qualidade do ensino superior. O resultado está aí. Além de depender da tecnologia estrangeira, agora querem importar trabalhadores qualificados de outros países. Ainda assim, o governo anterior ainda dizia que o Brasil seria uma potência mundial. O discurso foi um e a realidade do país, na atualidade, tornou-se outra.