MEDIOCRIDADE November 22, 2011
Antigamente, quando uma pessoa não trabalhava e era questionada sobre a sua profissão, logo respondia “estudante“. Atualmente, um indivíduo que nunca freqüentou uma faculdade, quando é questionado, responde: “sou empresário“.
Qualquer um pode usar tal título, desde que tenha uma ramo de negócios (normalmente ele sua o termo “business”), podendo ser a venda ilegal de DVDs ou mesmo o tráfico de drogas. É interessante que algumas empresas ainda organizam eventos para distribuir prêmios aos “empresários do ano”… e estão todos lá, exceto os agentes da Receita Federal e os policiais. Acontece do sujeito aparecer numa coluna social num dia e na página policial no outro.
Um problema parecido acontece com o título de “doutor”, usado por muitos advogados, médicos, psicólogos, entre outros profissionais. Esses podem ser “desmascarados” com uma simples pergunta: “em qual universidade o senhor fez o seu doutorado?” As explicações que aparecem em seguida só não são piores do que o constrangimento da cena.
No Brasil, existe um “grande teatro” quando as pessoas fingem algo que efetivamente não são e os governos apresentam versões risíveis para erros graves. Existe uma espécie de “pacto de mediocridade”, quando todos fingem que acreditam em todos. O único problema é quando o produto nacional – o ensino, por exemplo – é avaliado no mercado global, que não aceita como original uma versão pirata, que, no país dos produtos ilegais e da sonegação dos impostos, teria sido apresentada como “inovadora e revolucionária”.
O que antes era um constrangimento individual – o doutor sem doutorado – torna-se uma vergonha internacional. E pensar que reclamaram muito quando falaram que o Brasil não seria um país sério…
Antigamente, quando uma pessoa não trabalhava e era questionada sobre a sua profissão, logo respondia “estudante“. Atualmente, um indivíduo que nunca freqüentou uma faculdade, quando é questionado, responde: “sou empresário“.
Qualquer um pode usar tal título, desde que tenha uma ramo de negócios (normalmente ele sua o termo “business”), podendo ser a venda ilegal de DVDs ou mesmo o tráfico de drogas. É interessante que algumas empresas ainda organizam eventos para distribuir prêmios aos “empresários do ano”… e estão todos lá, exceto os agentes da Receita Federal e os policiais. Acontece do sujeito aparecer numa coluna social num dia e na página policial no outro.
Um problema parecido acontece com o título de “doutor”, usado por muitos advogados, médicos, psicólogos, entre outros profissionais. Esses podem ser “desmascarados” com uma simples pergunta: “em qual universidade o senhor fez o seu doutorado?” As explicações que aparecem em seguida só não são piores do que o constrangimento da cena.
No Brasil, existe um “grande teatro” quando as pessoas fingem algo que efetivamente não são e os governos apresentam versões risíveis para erros graves. Existe uma espécie de “pacto de mediocridade”, quando todos fingem que acreditam em todos. O único problema é quando o produto nacional – o ensino, por exemplo – é avaliado no mercado global, que não aceita como original uma versão pirata, que, no país dos produtos ilegais e da sonegação dos impostos, teria sido apresentada como “inovadora e revolucionária”.
O que antes era um constrangimento individual – o doutor sem doutorado – torna-se uma vergonha internacional. E pensar que reclamaram muito quando falaram que o Brasil não seria um país sério…