MESTRADO E DOUTORADO
Existem algumas polêmicas quanto à produção de dissertações e teses no Brasil. Deveriam ser investigados, por exemplo, os motivos que levariam um estudante a gastar tempo e dinheiro num projeto de pesquisa cujo título não é valorizado no mercado de trabalho.
Parece que ainda permanece a velha ilusão de que seria fácil pesquisar e escrever uma tese. Só posteriormente, dentro de um programa de mestrado ou doutorado, o estudante percebe que começar pode não ter sido tão complicado, mas terminar o processo será algo difícil.
Se o mercado muda constantemente, o mesmo não pode ser dito quanto às técnicas básicas de pesquisa, de elaboração de uma tese e dos procedimentos para a avaliação do trabalho diante de uma banca de professores doutores.
Houve, nas últimas décadas, uma vulgarização do mestrado no Brasil. Antes, eram necessários, em média, três anos para a conclusão de todo o processo. Isso foi alterado posteriormente. Tudo, hoje em dia, pode ser feito em um ano e meio (e até menos).
Ainda bem que ainda existem órgãos com pessoas sérias e competentes para avaliar a pós-graduação no país. Caso contrário, ocorreria uma vulgarização do que seria produção de conhecimento e os títulos aprovados aqui não seriam reconhecidos internacionalmente (como ocorre com vários países).
Ainda existem, no Brasil, vários cursos de mestrado e doutorado que não são aceitos pelo Ministério da Educação (MEC). Ou seja, o estudante faz a pesquisa e defende a tese, mas não recebe o título com o diploma reconhecido pelo MEC.
Existem brasileiros que optam por fazer o mestrado ou o doutorado fora do país. O diploma, porém, quando ele voltar ao Brasil, terá que ser reconhecido pelo MEC, caso contrário, o seu título não teria validade alguma.
Há uma avaliação internacional das universidades e até um “ranking” com as melhores. Em outras palavras, ninguém engana ninguém. Não adianta pedir por telefone um diploma de doutor na Irlanda, por exemplo, e imaginar que o seu título será aceito no mundo inteiro.
Tudo isso significa que competência, tempo e dedicação são fundamentais no mestrado e no doutorado. Trata-se de uma escolha (que, hoje em dia, nem é valorizada pelo mercado). Mas se o estudante escolhe esse caminho, é bom que esteja preparado para as dificuldades e complexidades que existem numa pesquisa científica.
profelipe © 26-07-2014
Existem algumas polêmicas quanto à produção de dissertações e teses no Brasil. Deveriam ser investigados, por exemplo, os motivos que levariam um estudante a gastar tempo e dinheiro num projeto de pesquisa cujo título não é valorizado no mercado de trabalho.
Parece que ainda permanece a velha ilusão de que seria fácil pesquisar e escrever uma tese. Só posteriormente, dentro de um programa de mestrado ou doutorado, o estudante percebe que começar pode não ter sido tão complicado, mas terminar o processo será algo difícil.
Se o mercado muda constantemente, o mesmo não pode ser dito quanto às técnicas básicas de pesquisa, de elaboração de uma tese e dos procedimentos para a avaliação do trabalho diante de uma banca de professores doutores.
Houve, nas últimas décadas, uma vulgarização do mestrado no Brasil. Antes, eram necessários, em média, três anos para a conclusão de todo o processo. Isso foi alterado posteriormente. Tudo, hoje em dia, pode ser feito em um ano e meio (e até menos).
Ainda bem que ainda existem órgãos com pessoas sérias e competentes para avaliar a pós-graduação no país. Caso contrário, ocorreria uma vulgarização do que seria produção de conhecimento e os títulos aprovados aqui não seriam reconhecidos internacionalmente (como ocorre com vários países).
Ainda existem, no Brasil, vários cursos de mestrado e doutorado que não são aceitos pelo Ministério da Educação (MEC). Ou seja, o estudante faz a pesquisa e defende a tese, mas não recebe o título com o diploma reconhecido pelo MEC.
Existem brasileiros que optam por fazer o mestrado ou o doutorado fora do país. O diploma, porém, quando ele voltar ao Brasil, terá que ser reconhecido pelo MEC, caso contrário, o seu título não teria validade alguma.
Há uma avaliação internacional das universidades e até um “ranking” com as melhores. Em outras palavras, ninguém engana ninguém. Não adianta pedir por telefone um diploma de doutor na Irlanda, por exemplo, e imaginar que o seu título será aceito no mundo inteiro.
Tudo isso significa que competência, tempo e dedicação são fundamentais no mestrado e no doutorado. Trata-se de uma escolha (que, hoje em dia, nem é valorizada pelo mercado). Mas se o estudante escolhe esse caminho, é bom que esteja preparado para as dificuldades e complexidades que existem numa pesquisa científica.
profelipe © 26-07-2014